Educação Bagé

Dirigente do Simprofen faz B.O. contra Escola Cívico-Militar São Pedro e diretoria contesta

Nogueira compartilhou o B.O em suas redes e diretoria da escola publicou uma nota de esclarecimento.

Por Gente Jornal

07/10/2021 às 10:32:53 - Atualizado há
Foto: Reprodução

O presidente do Sindicato dos Professores Funcionários de Estabelecimento Municipal de Educação (Sinprofem), Eduardo Fredes Nogueira , fez um boletim de ocorrência na manhã de ontem (06). Onde delatou que foi proibido de permanecer em uma reunião de professores na Escola Municipal Cívico-Militar São Pedro.

Nogueira compartilhou o B.O feito em suas redes e acrescentou: “Nesta manhã, enquanto sindicalista fui impedido de permanecer em uma reunião de professores na escola em que trabalhei por mais de sete anos como professor e diretor. Lamentável os rumos que estão tomando em nossa cidade, já não basta as perseguições, o não cumprimento da lei do piso nacional do magistério, o desenfreado aumento de impostos, temos também o impedimento da atividade sindical. Não vamos nos calar”.

Após o ocorrido, a direção da escola também se pronunciou ao emitir uma nota para esclarecimento de fatos. Em uma das partes do documento, diz que o professor em questão entrou clandestinamente e o local segue normas sanitárias para quaisquer pessoas adentrarem ao estabelecimento.

“A direção da Escola Municipal Cívico-Militar São Pedro vem publicamente esclarecer algumas distorções e notícias falaciosas que estão sendo proferidas nas redes sociais. Hoje, pela manhã, tivemos reuniões e estudos sobre o Documento Orientador Curricular do Território Bageense referente à BNCC. Está sendo divulgada a inverdade de que o presidente do SINPROFEM foi proibido de entrar na escola. Isto não é verdade. Ele não foi proibido. Tanto que ele entrou e circulou livremente. No entanto, para adentrar em qualquer escola da rede municipal de ensino, é preciso se identificar e cumprir os protocolos referentes às medidas sanitárias de prevenção à COVID. O presidente em questão entrou clandestinamente. Quando a diretora encontrou ele nos corredores, apenas questionou o motivo da visita, tal como mandam os protocolos, e perguntou se ele desejava ser acompanhado. Ele não quis, mas não foi impedido. Seguiu livremente pela escola e, também, distribuiu com plena liberdade alguns materiais impressos. Ninguém foi impedido ou expulso. Porém, depois foi averiguado que este senhor não se identificou, não mediu a temperatura e não se higienizou com álcool gel. Deste modo, ele colocou em risco a saúde de todas as pessoas que estavam presentes. Todavia, mesmo assim, ele não foi impedido de forma nenhuma. Nossa escola é um espaço plenamente democrático. Nossas portas estão sempre abertas, apenas acreditamos que os protocolos devem ser seguidos por todos, sem distinção e/ou privilégios. É bom lembrar, também, que no início de agosto, uma vereadora fez uma visita à Escola São Pedro para verificar se as medidas sanitárias e os protocolos estavam sendo seguidos. Ela teve total liberdade para circular pela escola, sendo tratada com cordialidade, pois, ao contrário do presidente, ela agiu dentro da legalidade. Por fim, ressaltamos que temos testemunhas que estão dispostas a contar o que presenciaram e desfazerem este imbróglio”, dizia a nota na íntegra.

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