O sucesso do movimento que uniu força de ação, mobilização, articulação política (sem cor partidária ou tencionamento de direita ou esquerda, mas que todas estas correntes de pensamento estavam presentes)
Os mineiros de Candiota e região Carbonífera fizeram história no dia 14 de outubro de 2011, em Porto Alegre. Quando bloquearam a ponte do Guaíba por duas horas, reivindicando uma maior participação do carvão mineral na matriz energética Brasileira.
Foram cerca de 300 mineiros, além de empresários, municipários, vereadores, prefeito e moradores da cidade que com quatro caminhões bloquearam totalmente a rodovia, de forma inédita.
Os mais de 10km de congestionamento fez a então presidente Dilma Rousseff, juntamente com o governador do Estado, Tarso Genro, e o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, receberam representante do movimento. Após três anos de luta pela inclusão do carvão mineral no leilão A-5 avançava.
A promessa, caso não ocorresse avanço, era paralisar a BR 101 na divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A grave crise hídrica ocorrida em 2014 na região Sudeste abriu caminho para que o Movimento Pró Carvão, que teve como um dos pontos altos o bloqueio da ponte do Guaíba e a BR 290. A frente foi criada para responder, da importância de uma fonte não dependente das situações climáticas, a ambientalista que rechaçavam o carvão mineral e obtinham eco no governo Dilma Rousseff - como defesa ao carvão a unidade, mobilização e a proposta de incluir o uso do carvão na matriz energética brasileira é ganho, pois além de ser garantida, diferente do vento, sol ou chuva, já existe tecnologia comprovada em deixar sob controle os índices de poluição tão contestados pelos ambientalistas radicais. O movimento que foi capaz de levantar a discussão do uso do carvão mineral em um cenário totalmente adverso surgiu no Sindicato dos Mineiros de Candiota, que teve a frente os mineiros: então presidente Wagner Lopes Pinto, Edson Prestes Budó e Hermelindo Ferreira (atual presidente da entidade), que foram encorpando ao proposto vereadores do município, prefeitura e outras entidades e lideranças.
Como resultado do sucesso do movimento que uniu força de ação, mobilização, articulação política (sem cor partidária ou tencionamento de direita ou esquerda, mas que todas estas correntes de pensamento estavam presentes) e respaldo popular – levou o carvão mineral no cenário nacional, inclusive de ocorrer o Leilão A-5, com a participação do carvão mineral e com preços competitivos que abriu caminho para UTE Pampa Sul.