Lembrando que o Instituto Butantan, havia suspendido a produção do imunizante devido a falta de insumos. Mas retornou as entregas das doses na sexta-feira (11).
Uma moradora de Candiota, entrou em contato com o Gente para denunciar a falta de imunizantes contra a Covid-19 para pessoas com mais de 78 anos, que já deveriam estar com sua segunda dose em dia.
A denunciante, que não vamos citar o nome, se indigna com a forma que está sendo levada a vacinação na cidade.Ela comenta que seu pai deveria ter tomado a segunda dose da Cononavac no dia 03 de maio. “Não adianta vacinar todo mundo se não terminarem de imunizar os idosos, não entendo porque não seguiram os prazos e aplicaram a segunda dose quando havia esta vacina”, salientou.
De acordo com estudos clínicos e a indicação na bula, o intervalo entre a primeira e a segunda dose da Coronavac deve ser de 14 a 28 dias.
Sua maior preocupação é que agora ela se encontra contaminada pela Covid-19 e tem medo de passar para o seu pai. “Eu quero uma resposta, pois estou com este maldito vírus e tenho medo que meu pai pegue. Além da idade avançada, ele possui problemas de saúde”, desabafou a candiotense.
Lembrando que o Instituto Butantan, havia suspendido a produção do imunizante devido a falta de insumos. Mas retornou as entregas das doses na sexta-feira (11). A remessa com 800 mil doses foi destinado ao Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde. Esta quantia faz parte de um novo lote de 5 milhões, a serem liberadas ao longo deste mês.
Agora resta ser destinado aos estados e seus munícipes fazerem suas escolhas para as imunizações. Mesmo havendo um Plano de Vacinação Nacional, governadores e prefeitos estão fazendo suas próprias formas de distribuições dos imunizantes contra o coronavírus.