Conversamos com a diretora regional do Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro), sobre os casos de Covid-19 nas escolas em Bagé.
A diretora regional do Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro), Carmen Barbosa, falou sobre os casos de Covid-19 em escolas particulares de Bagé. Mais precisamente em duas instituições de ensino, a Escola Vasco da Gama que suspendeu suas atividades presenciais nesta semana. E, no Colégio Franciscano Espírito Santo, que dia 15 deste mês, em comunicado aos pais e responsáveis, anunciou a suspensão das aulas presenciais entre 17 e 21 de maio, após uma professora testar positivo para o novo Coronavírus. Mas no dia 18, revogou a decisão e as atividades foram retomadas, isolando apenas a turma que teve contato com a educadora. No final de semana começou a se espalhar que mais pessoas do local estavam positivadas, além desta professora, posteriormente um aluno, outras duas educadora e uma servidora.
Carmen salientou que o sindicato pede que professores e instituições sigam as recomendações da Secretaria Municipal de Saúde e de Educação. “ Encaminhamos aos envolvidos da área um documento onde há medidas de segurança. Pedimos que tenham cuidado e zelo por suas vidas e a de todos, obtendo segurança e qualidade de trabalho”, esclareceu a diretora do Sinpro.
Acompanhe na íntegra este documento do sindicato:
Pandemia: risco de infecção continua alto
O Sinpro/RS alerta aos professores que a luta contra a covid-19 não está vencida e, com a retomada das aulas presenciais, precisa ser travada dentro das estruturas físicas das escolas.
O Rio Grande do Sul segue em bandeira vermelha de distanciamento social e as escolas devem seguir todos os protocolos de risco alto de infecção, com orientações e informações claras a toda a comunidade escolar.
MEDIDAS – O distanciamento social é indispensável na prevenção da propagação do novo coronavírus e suas novas cepas, assim como o uso regular de máscara (especialistas alertam para a baixa eficácia das máscaras de pano para o enfrentamento das novas cepas), o uso de álcool gel 70 e a limpeza permanente dos espaços físicos e materiais.
O Sinpro/RS defende o fornecimento de máscaras adequadas aos professores pelas instituições de ensino e a realização de reuniões apenas virtuais, reduzindo os momentos de interação presencial.
É fundamental que as escolas organizem os espaços físicos respeitando, no mínimo, o distanciamento de um metro e meio de distância entre as pessoas com máscara de proteção. O Sindicato observa que o limite de estudantes por turma deve ser o estabelecido pela Convenção Coletiva de Trabalho da educação básica.
CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS – A escola, ao identificar sinais e sintomas declarados por qualquer integrante da comunidade escolar deve imediatamente tomar as providências como o afastamento imediato da pessoa, a comunicação às demais instâncias de administração de pessoal da instituição, a informação à secretaria de saúde do município e a revisão da aplicação dos protocolos sanitários no ambiente escolar. Na identificação desses casos, deve ser garantido o afastamento para isolamento domiciliar por dez dias, a contar do início dos sintomas, ou conforme determinação médica.
DENÚNCIAS COVID-19
O Sinpro/RS disponibiliza seus canais de comunicação para que os professores informem ao Sindicato caso a escola não esteja praticando todas as orientações de segurança em relação à covid-19:
Por telefone (24 horas) – 0800.7272910 – Sistema gravado e sigiloso.
Por e-mail – direcao@sinprors.org.br
Professor(a), permaneça em sintonia com o Sinpro/RS