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PESSOAS COM COMORBIDADES COMEÇAM A SER VACINADAS

As prefeituras de Candiota e Bagé anunciaram a vacinação contra a covid-19 em pessoas com comorbidades.

Por Gente Jornal

01/05/2021 às 11:52:53 - Atualizado há

Em Bagé conforme informação da Prefeitura com uma estrutura ampla e dezenas de equipes de vacinação envolvidas em diferentes pontos, a Secretaria Municipal de Saúde e Atenção à Pessoa com Deficiência dá início à vacinação das pessoas com comorbidades, na faixa etária de 55 a 59 anos, neste sábado (1º de maio).

A pessoa deve estar munida com a comprovação da doença por meio de laudo médico ou receita, em nome do portador que deve apresentar documento de identificação com foto, o paciente pode se encaminhar ao Centro Municipal de Vacinação São Pedro e centros de referência Arvorezinha, Floresta, Castro Alves, CAIC e Centro Social Urbano (CSU). Acontecerá também drive-trhu no Centro Administrativo. Todos os pontos funcionarão das 9h às 16h, em horário unificado.

Além das patologias listadas pelo Ministério da Saúde, serão vacinados pessoas com Síndrome de Down a partir dos 18 anos, pacientes renais crônicos em tratamento dialítico (hemodiálise), gestantes e puérperas de alto risco e pacientes com deficiência permanente recebendo benefício continuado a partir dos 18 anos.

Candiota

A Prefeitura de Candiota informa que em breve inicia a vacinação contra a covid-19 em pessoas com comorbidades, ressalta que "é importante que se saiba quem tem diagnóstico positivo para cada grupo".

E encerra lembrando que cada grupo será vacinado de acordo com o quantitativo recebido pelo município e orientação do Ministério e Estado.

A Prefeitura de Candiota adota a prática, diferentes das demais prefeituras, e divulga as suas notícias em suas ferramentas de comunicação, por isso é importante que os candiotenses fiquem atentos.

LISTA DE COMORBIDADES ABRANGIDAS

* Algumas definições envolvem conceitos técnicos que podem ser esclarecidos diretamente com seu médico

Diabetes: pessoas com diabetes mellitus

Pneumopatias crônicas graves: inclui doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática).

Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou pressão arterial controlada com uso de quatro ou mais anti-hipertensivos.

Hipertensão arterial estágio 3: pressão arterial sistólica igual ou maior a 180 e/ou diastólica igual ou superior a 110, independentemente da presença de lesão em órgão-alvo (cérebro, coração, vasos sanguíneos, olhos, rins) ou comorbidade.

Hipertensão arterial estágios 1 e 2: com lesão em órgão-alvo (cérebro, coração, vasos sanguíneos, olhos, rins) e/ou comorbidade. Pressão sistólica entre 140 e 179 e/ou diastólica entre 90 e 109 na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade.

Insuficiência cardíaca: insuficiência com fração de ejeção (capacidade de bombeamento do coração) reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independentemente de classe funcional da New York Heart Association.

Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: cor-pulmonale crônico (problema no ventrículo direito que resulta em distúrbio pulmonar), hipertensão pulmonar primária ou secundária.

Cardiopatia hipertensiva: hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo (cérebro, coração, vasos sanguíneos, olhos, rins).

Síndromes coronarianas: síndromes crônicas como Angina Pectoris (estreitamento das artérias que levam sangue ao coração) estável, cardiopatia isquêmica, pós-infarto agudo do miocárdio, entre outras.

Valvopatias: lesões de válvula cardíaca com repercussão na circulação do sangue, sintomática ou com comprometimento miocárdico.

Miocardiopatias e pericardiopatias: de quaisquer causas ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.

Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.

Arritmias cardíacas: com relevância clínica e/ou cardiopatia associada.

Cardiopatia congênita no adulto: com repercussão na circulação do sangue, crises hipoxêmicas (pouco oxigenação), insuficiência cardíaca, arritmias, comprometimento miocárdico.

Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: portadores de próteses de válvula biológicas ou mecânicas; dispositivos cardíacos implantados (marcapasso, cardiodesfibrilador, ressincronizador, assistência circulatória de média ou longa permanência).

Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.

Doença renal crônica: estágio 3 ou mais e/ou síndrome nefrótica (conjunto de sinais que caracterizam uma doença renal e evolução crônica).

Imunossuprimidos: transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente superior a 10 mg ao dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses; neoplasias hematológicas.

Anemia falciforme: todas as pessoas com a doença.

Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) igual ou superior a 40.

Síndrome de down: trissomia do cromossomo 21.

Cirrose hepática: Child-Pugh (tipo de escore de classificação) A, B ou C.

Fonte: Redação GJ
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