O fato tem repercutido nas redes sociais.
O cronograma de vacinas em Bagé, nas primeiras etapas vacinou os profissionais de linha de frente. O prefeito municipal Divaldo Lara (PTB), em suas manifestações, da época, salientou que todos os envolvidos na área da saúde estavam sendo vacinados. Não só médicos e enfermeiros, como faxineiros e recepcionistas, por exemplo. Mas sim, todos os envolvido da área ligados ao grande púbico.
Inclusive, foi motivo de repercussão, a denúncia de uma jovem com Cargo Comissionado (CC) da Prefeitura de Bagé, que recebeu a vacina. O questionamento era o cargo da moça pertencer a Defesa Civil e ela estar lotada na Secretaria de Mobilidade Urbana (SSM). A justificativa do prefeito era que a mesma tinha sido transferida de local e estava no quadro de funcionários do Laboratório Central, atendendo a população.
Mas em contraponto, a jovem Karen Rosa, de 24 anos, que estava estudando para ser técnica em enfermagem e atuava como estagiária na área da saúde, não foi vacina e veio a falecer por complicações do vírus.
Que levou a população a se perguntar quais critérios, afinal, foram seguidos ao vacinar os profissionais da saúde. O vereador, Flavius Dajulia (PT), juntamente com a bancada de oposição, se reuniu com o secretário de Saúde, Geraldo Gomes e o coordenador regional de saúde, Ricardo Necchi para esclarecer alguns pontos.
Dajulia comentou que na reunião, foi questionado sobre este assunto, em especial. “Eles nos afirmaram que realmente houve um problema. Esta menina não foi vacinada porque os estagiário não estavam sendo imunizados, pois não estavam na considerada linha de frente. Mas que depois houve uma reavaliação desse entendimento e agora na próxima remessa, conforme eles nos disseram, vão vacinar todos os estagiários que trabalham na área. Então, realmente houve um problema, o secretário nos garantiu que esse problema vai ser resolvido em relação a vacinação”, explicou.