O antagonismo de interesse entre quem paga e quem oferece o serviço dá o tom, mas quem decide valores são políticos que possuem uma máxima: logo ali o povo esquece!
Uma das prerrogativas dos grandes centros urbanos é a mobilidade de trafegabilidade, acessibilidade e o transporte público. No Brasil de forma geral as medidas em prol dos usuários são paliativas e quando acontecem é de forma lenta causando conflitos. Um deles é o impacto na população quando aumenta o custo da passagem – Isto porque é aí que a desigualdade entre poder aquisitivo da população e o cálculo tarifário empresarial se acentua.
Na barca do serviço prestado a péssima qualidade ofertada, os baixos índices de aumento salarial dos trabalhadores brasileiros, os buracos dos trajetos percorridos pelos ônibus, gastos com funcionários pelas empresas de transporte púbico, manutenção da frota e combustível. Além das isenções que muitas delas são necessárias, mas é cheia de penduricalhos criadas por ato populista de alguns políticos.
Em Bagé não é diferente e essa disparidade de interesses fica a cargo do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte Urbano e Rural (Comtur) como mediador para indicar o valor. Porém quem bate o martelo é o Governo Municipal, tanto que, conforme realise da Prefeitura a Procidades (empresa contratada para realizar os cálculos tarifários) indicou o valor de R$ 4,19, que foi aprovado pelos conselheiros e o Executivo que baixou para R$ 4,15, tal prática não é exceção.
ASSIM
A partir de segunda-feira (11/01) os passageiros passarão a pagar R$ 4,15. O valor anterior era de R$ 3,65.
A INDIGNAÇÃO
Não faltou adjetivos para internautas exaltarem o sentimento pela decisão do aumento. Nas redes sociais, local sempre de polarização desta vez teve um só coro de insatisfação.
Mas os políticos possuem uma máxima: logo ali o povo esquece!
© 2025 Gente Jornal
Reprodução autorizada mediante citação do Gente Jornal
